O Salão Nobre da bicentenária Associação Comercial da Bahia (ACB) abriu suas portas, na tarde desta terça-feira (21), para um momento marcante para o pensamento cívico brasileiro: o lançamento do livro “Inteligência Cidadã – O que nos falta para transformar”, de Paulo Cavalcanti. O evento reuniu centenas de pessoas, entre empresários, professores, artistas, jovens mobilizadores e representantes do terceiro setor, reafirmando a força de um movimento que une reflexão, consciência e ação.
A obra, lançada pela Fundação Paulo Cavalcanti, em parceria com o Movimento Via Cidadã, aprofunda os princípios da Consciência Cidadã Participativa Transformadora, filosofia criada pelo autor que propõe uma nova forma de entender o poder e o papel do cidadão na democracia.
“O meu primeiro livro, ‘E aí? Isso é da minha conta?’, surgiu da provocação à nossa consciência cidadã. Agora, com ‘Inteligência Cidadã’, quero estimular que todo brasileiro se autoeleja, que assuma sua condição de cidadão político e compreenda que a transformação social começa dentro de cada um de nós”, destacou Paulo Cavalcanti.
Durante o evento, os convidados puderam participar de uma palestra do autor, sessão de autógrafos e apresentações culturais, em um ambiente de entusiasmo e pertencimento cívico.
Reconhecimento de lideranças e instituições
Empresários, educadores e representantes de entidades sociais destacaram o papel de Paulo Cavalcanti como articulador de ideias e ações voltadas à construção de uma sociedade mais consciente.
“Paulo é um revolucionário nato. O próprio nome Inteligência Cidadã expressa sua preocupação em despertar o pensamento coletivo, a importância de enxergar o país de forma integrada — pela educação, pela saúde pública e pela ética social”, afirmou o professor Marinho Soares.
Para Roberto Sá Menezes, presidente do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), “o trabalho que Paulo vem desenvolvendo na defesa da cidadania é essencial para o fortalecimento das instituições e da independência do terceiro setor. Ele nos lembra que a transformação exige consciência sobre o funcionamento e a importância dessas instituições para o país”.
Já Rosina Bahia, presidente de honra da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, ressaltou: “Paulo Cavalcanti é um empresário de sucesso que enxergou a dimensão social de seu papel. Ele demonstra, com sensibilidade e exemplo, que a sociedade civil organizada pode ser protagonista da ação cidadã e apoiar as instituições do terceiro setor.”
A mobilização em torno da obra também envolveu lideranças populares. A empreendedora social Rebeca Barros, do bairro do Beiru, expressou o sentimento de uma nova geração de cidadãos ativos:
“Estamos caminhando com consciência e inteligência cidadã, graças à Via Cidadã. Que possamos seguir juntos, construindo uma cidadania melhor para todos.”
Um movimento de transformação
O consultor social e Conselheiro da Fundação Paulo Cavalcanti, Fábio Rocha sintetizou o espírito do encontro ao afirmar que “mais do que ler o livro, é preciso participar do movimento de transformação que ele propõe. O Brasil precisa de menos queixas e mais atitude, de cidadãos que assumam o Estado e não apenas esperem dele”.
A noite também foi marcada por um momento de emoção com a fala de Tatiana Cavalcanti, filha do autor e prefaciadora da obra:
“Quem o conhece sabe que ele tem uma maneira única de enxergar o potencial das pessoas e inspirar o melhor em cada um. Sua frase mais conhecida — ‘Pau na máquina!’ — virou símbolo desse chamado à ação.”
Sobre o livro “Inteligência Cidadã – O que nos falta para transformar”
Mais do que um livro, Inteligência Cidadã é um manifesto pela lucidez coletiva. A obra convida cada brasileiro a compreender que a democracia não se sustenta sozinha: ela depende de cidadãos conscientes, críticos e ativos.
Com linguagem acessível e ideias profundas, Paulo Cavalcanti propõe o despertar do “eu responsável”, do “eu atitude” e do “eu transformador”, pilares da filosofia que inspira o Movimento Via Cidadã e orienta os projetos da Fundação Paulo Cavalcanti.
“O Brasil não precisa de salvadores da pátria. Precisa de cidadãos em ação”, resume o autor.
 
				 
															