O Colégio Estadual Governador Roberto Santos (CEGRS), em Salvador, está realizando a segunda edição do seu Congresso de Finanças, entre os dias 01 e 03 deste mês, voltado para os estudantes do Curso Técnico em Finanças na modalidade Proeja Noturno. O fundador e coordenador do Movimento Via Cidadã, Paulo Cavalcanti, participou da programação de abertura do evento, quando apresentou a palestra “Empreendedorismo e Mercado Informal”.
Em sua apresentação, Cavalcanti falou sobre o seu livro “E aí? Isso é da minha conta? – Reflexões sobre a consciência cidadã participativa transformadora”, no qual aborda a importância e a necessidade de os cidadãos brasileiros aprenderem a exercer a democracia participativa e se tornarem sujeitos ativos na gestão do país.
Atual presidente da Associação Comercial da Bahia, Cavalcanti falou para uma plateia de estudantes atentos e curiosos sobre temas como empreendedorismo, inclusão de trabalhadores informais, autoestima cidadã e empresarial, Constituição Federal e educação.
“A sociedade precisa ser educada para participar dos debates, saber se expressar, descer para as reuniões do nosso grande condomínio Brasil e fazer valer a nossa democracia participativa, tudo como está estabelecido em nossa Constituição, sem reinventar a roda. Quanto mais pessoas capacitadas para fiscalizar e cobrar pela eficiência dos serviços públicos, mais próspero, digno e inclusivo será o nosso país”, pontua Cavalcanti.
Como informou a coordenadora pedagógica do CEGRS, Leila Macedo, o Congresso surgiu em 2022, diante da necessidade de promover uma experiência que vá além das ementas do curso e possibilite novos desdobramentos e conhecimentos, utilizando o tema “Reflexões e Desafios sobre o Mercado de Trabalho” como eixo norteador.
“Em nome do CEGRS, agradecemos a Paulo Cavalcanti por esses momentos de reflexões e contribuições para a nossa instituição de ensino, trazendo sua experiência de vida, sobretudo a forma como reagiu aos obstáculos e escolheu de forma altiva sair da paralisia do constrangimento frente às injustiças para a formação de uma atitude consciente cidadã e transformadora. Suas ideias são totalmente aplicáveis às escolas públicas, que a todo momento precisam ser retroalimentadas do seu papel de exigir direitos constitucionais. Além de tudo, garantir a responsabilidade da escola pública em formar profissionais competentes e qualificados, que possam competir de forma justa em busca de espaços no mercado de trabalho”, complementa Leila.